Saturday, July 28, 2007

TRANSCRIÇAO DO PROTESTO INSPIRADOR

A SOCIEDADE BRASILEIRA EXIGE RESPEITO!

Inaceitável, inaceitável, inaceitável.
Mais de 10 meses de caos aéreo. Mais de 350 vítimas fatais!

Convocamos TODA A SOCIEDADE para uma caminhada até o local do acidente da aeronave TAM 3054
neste próximo domingo, as 9h, partindo do Monumento as Bandeiras.
Esta mobilizacao tem como objetivos apoiar as familias que perderam seus parentes em acidentes
aéreos, homenagear os nossos bombeiros, recrutar todos os brasileiros para participarem de um
amplo movimento nacional pela Segurança Aérea e inibir os abusos a que estamos sendo submetidos.

Exigimos RESPEITO e soluções IMEDIATAS por parte do nosso governo.
Os culpados devem ser imediatamente afastados e punidos exemplarmente!
Basta de passividade e tolerância. É HORA DE AGIR!

A SOCIEDADE UNIDA É A BASE PARA UM FUTURO MELHOR!
(DIVULGUEM ESTA INICIATIVA)

Informacoes:
Data: 29.7 domingo
Horário: 9h
Roteiro: Sao PAulo (5,2 km). Saida: Monumento as Bandeiras.(Pça Gen Estiliac Leal - Ibirapuera) - segue em direção: Av Republica do Líbano - Av. Indianópolis - Av Moreira Guimarães - Av Washington Luís. Chegada: em frente ao Terminal de Cargas da TAM EXPRESS.
Sugestao: Levar flores em homenagem as vitimas do acidente e vestir uma peça preta (simbolizar luto)

Iniciativa:
ABRAPAVAA (assoc Brasil. Parentes Amigos de vitimas de Acidentes Aereos) - Sandra Assali
CRIA Brasil (Cidadao, Responsável, Informado e Atuante) - Marcio Neubauer
Campanha Rir para não Chorar - Sergio Morisson
Casa do Zezinho - Dagmar Garroux
Fundação SOS Mata Atlântica - Mário Mantovani
Instituto Brasil Verdade - Rogério Ruschel
Instituto Rukha - Marcelo Loureiro
Nossa São Paulo Outra Cidade - Oded Grajew
Nariz de Palhaço - Fabiano Keller

Divulgue!! MKT VIRAL :o) !!
Esta e uma mobilização Pacifica, A-Partidária e Democrática.

3 comments:

Anonymous said...

Com certeza tudo que está acontecendo e estamos vendo é uma vergonha.
Estou junto com Vocês ensta caminhada... "Força"
Mauricio

Anonymous said...

Recebam meu total apoio.voltarei breve com alguns comentários.TIAGILA.

Magia said...

Estados Gerais do Brasil

da

Clínica



Salvemos a clínica!
Manifesto pelas práticas e formações clínicas [1]


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Assinem a Petição on-line! Nome, cargo, instituição, Estado


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Devido à gravidade da situação que todos vivemos em relação à saúde pública no Brasil, "devemos fazer convergir as resistências e passar à invenção ofensiva. É preciso, então, a união para responder a esse desafio da passagem de um tempo a outro. A recusa rigorosa e determinada, aquela que torna solidário, passa por compartilhar análises que explorem os desregramentos e as combinações emergentes, tornando comuns ações e experiências através de novos pensamentos de resistência. Pela criação de um coletivo que permita fazer obstáculo à política de liquidação da clínica nas instituições de tratamento e formação no Brasil.

Enquanto praticantes, formadores, pesquisadores e universitários apelamos os colegas e usuários dos Serviços de Saúde a juntar suas assinaturas a esse Manifesto pela convergência de resistências. "

http://www.PetitionOnline.com/EGCdoB/petition.html

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Petição aberta aos profissionais, instituições e cidadãos,

Após o desaparecimento da psicopatologia e da psicanálise da formação dos psiquiatras em pró de variantes neurobiológicas e comportamentalistas, é a formação dos psicólogos clínicos que hoje está no alvo das instâncias de habilitação da formação. Há vários anos, os universitários que se dedicam a essa formação vêem ampliar no aparelho do Estado a vontade de dominação dos partícipes da eliminação da psicanálise e da psicopatologia, de todos os níveis das organizações qualificadoras de ensino e pesquisa. A nova configuração que emergiu recentemente não deixa mais dúvida sobre essa vontade que não mais se mascara. É a última etapa de uma corrida contra o relógio cujo fim, em breve, se torna previsível. Ao mesmo tempo, nas instituições de tratamento, constatamos que a presença da psicanálise é o campo de uma luta na qual os simulacros administrativos, a engenharia da avaliação, a medicalização sistemática e exclusiva, os dispositivos de isolamento dos sintomas e de seu tratamento expeditivo caçam regularmente a clínica da subjetividade. Aqui e lá, assistimos freqüentemente aos desmoronamentos locais que resultam de estratégias de assédio e esgotamento das equipes, ou neutralização violenta por ingestão ou dispersão. A psicanálise não lida apenas com detratores, mas com uma convergência de processos de demolição. Não é mais o tempo de sinais assassinos, mas de atos e máquinas que avançam com as valas abertas.

Diante de tal situação, os praticantes nas instituições de tratamento psíquico, e os universitários que formam as gerações futuras e mantém a presença existente da psicanálise nas instituições de pesquisa pública devem fazer convergir suas resistências e passar à invenção ofensiva. Não podem mais se contentar em contra-atacar a cada golpe e no isolamento as perfurações e escavações de seus terrenos. Não há mais crise, mas circuitos integrados de situações limites. A ferocidade industrial dos aparelhos tem nomes: despistagem precoce, desvios de comportamento, hereditariedade genética, fatores de risco, fatores de prognósticos, isolamento dos sintomas, co-morbidade, condicionamento do comportamento, índice de impulsividade, reeducação psicoterapêutica, timoregulador, investigação, avaliação, segurança psíquica, etc. A captura das populações vulneráveis reduzidas ao uso da sua infelicidade amplia-se cada dia mais. A estandardização dos fracassos da condição humana em uma nomenclatura das deficiências habita doravante as casas sanitárias. A desestruturação social é votada à investigação policial ou mascarada pelos kits de patologia dos comportamentos. As logomancias investem-se em velar a massificação do humano e a mercantilização do vivente. Aceitaremos perambular entre “os escombros do futuro”?

Num certo momento, face ao que acontece, a recusa que se limita à expressão crítica é vã. Apenas a denúncia dos inimigos é derrisória. Os lamentos nostálgicos pela restauração do mundo de ontem dá dó. O jargão do mal estar na cultura é extensamente usado. Temos, todos, consciência que estamos num movimento extremo dos tempos, do que se chama mudança dos tempos. O que significa que não se trata de aberrações ou desvios a corrigir, mas da subordinação do sofrimento e do bem-estar psíquico às novas representações e dispositivos de governo nos quais a psicanálise seria apenas residual ou nebulosa. A porosidade da esfera política a esses representantes, a influência que sofre por grupos interconectados de uma voracidade utilitária ingênua, indicam suficientemente que a solução não virá dos governantes que contribuíram para essa evolução.

É preciso, então, a união devido à gravidade da situação para responder a esse desafio da passagem de um tempo a outro. A recusa rigorosa e determinada, aquela que torna solidário, passa por compartilhar análises que explorem os desregramentos e as combinações emergentes, tornando comuns ações e experiências através de novos pensamentos de resistência. Pela criação de um coletivo que permita fazer obstáculo à política de liquidação da clínica nas instituições de tratamento e formação.

Enquanto praticantes, formadores, pesquisadores e universitários apelamos, num primeiro tempo, nossos colegas a juntar suas assinaturas a esse Manifesto pela convergência de resistências.

Propomos esboçar a preparação dos Estados Gerais da Clínica acolhidos pelo Seminário Inter-Universitário Europeu de Ensino e Pesquisa em Psicopatologia e Psicanálise (SIUEERPP) [Séminaire Inter-Universitaire Européen d'Enseignement et de Recherche en Psychopathologie et Psychanalyse (SIUEERPP)]


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[1] Tradução Mirian Giannella do Manifesto em francês. Para a difusão do Manifesto foi necessário criar a Petição on-line em português para orientar a participação no contexto brasileiro. No Brasil, a situação é ainda mais orquestrada no sentido de manter fora quem não faz grupo para defender sua reserva de mercado, de forma brutalizante, irônica, desautorizando quem se aproxima e até intervindo nas traduções dos textos, inserindo mais erros dos que os que normalmente escapam. Assim é que se faz necessária a orquestração de todos os massacrados pelo coorporativismo do mercado, para juntos com os médicos, também oprimidos pelo sistema, elevarmos o nível do atendimento clínico no Brasil.

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NÃO QUEREMOS REMÉDIOS, QUEREMOS SENTIR NOSSA DOR!

Mirian Giannella

Pelos Estados Gerais da Clínica do Brasil



Como a mãe que pari com dor!



A dor nos faz sentir vivos, faz sentir que temos corpos. O corpo é para ser tratado com energia feminina, acolhedora, integrativa, e não dessa forma masculina, cortante, separadora, excludente, do ocultamento, de manter o outro em posição de “paciente”.

Paciente é o analista! Vamos desmascarar o masculino que quer se impor pela força da grana. A indústria farmacêutica faz a pub do remédio que acabou de inventar criando a doença que aquele remédio pretende curar! Além de não escreverem na bula os reais efeitos colaterais dos medicamentos.

Não queremos esses hospitais sucateados e nojentos onde vamos pegar doença, onde entramos para morrer de infecção generalizada, para sermos perfurados, contaminados! Nem os próprios médicos agüentam mais esses hospitais e já fugiram deles, não viram? Aconteceu em Recife, PE, 108 médicos pediram demissão! E se fizessem mais política para garantir melhores condições de trabalho? Em efeito dominó greves se alastram pelo país. Cadê a CPMF? Viram? Onde se põe o dinheiro? Na cueca? Assine o Manifesto contra a perpetuação da CPMF no site da FIESP : http://cpmf. fiesp.com. br/

Não queremos essa proposta de saúde alopatética! O que pretendem ensinar aos estudantes residentes dessa forma? A desrespeitar os pacientes, a tratá-los todos como objetos descartáveis? Eu fui tratada como brade por um residente japonês no Instituto da Criança do HCFMUSP! Ele estava irritado! Também, pudera, com essas condições de trabalho!

Não queremos essa saúde mercantilizada pelos Convênios Médicos que muitas vezes deixam de nos servir quando mais precisamos ou por esses hospitais sucateados com pacientes pelos corredores!

Que saúde é essa? Que política é essa? Não queremos mais esses políticos que fazem cara de paisagem esperando mandar os processos pro STF para jamais serem julgados! Chega dessa ladroagem! Estamos perdendo espaço para os bandidos, as máfias organizadas, as quadrilhas que nos assaltam! Vamos ficar à míngua ameaçados de morte, olhando os escombros do futuro?

Os irmãos não se unem no banquete do pai totêmico? Aliás, matemos a mãe e dansemos sobre o seu cadáver! Salvemos a subjetividade! O direito de ser cada um diferente e mesmo assim irmãos que se nutrem uns aos outros, com alimentos fraternos de encorajamento, incentivo, abertura para a criação do novo, espaço para a criação dos nossos filhos numa sociedade mais saudável!

Unamo-nos! Acreditar e agir! Salvemos a clínica individualizada e humanizada!

A proposta está lançada para os próximos Estados Gerais da Clínica no Brasil!

Pela democracia participativa. Onde se põe o dinheiro? Na cueca?

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A Crise na Saúde Pública.

Excelente análise de Paulo C. Sabroza, cara lúcido!

Vice-Diretor da Escola Nacional de Saúde Pública

"O projeto de uma nova Saúde Pública,

dirigida a promover a saúde e não preferencialmente a cuidar da doença,

deverá então entender e trabalhar a questão de que os seres humanos não têm apenas necessidades, mas também desejos e medos.

Neste sentido, o sofrimento precisa ser atendido,

inclusive quando os recursos técnicos não são mais capazes de promover a cura, problematizando assim as dimensões contraditórias da relação indivíduo/coletivida de.

A negação desta dimensão constitui-se claramente numa limitante ao

desenvolvimento de uma nova saúde pública."

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SOS HOSPITAL DO CAMPO LIMPO do

Dr. Raul Fernandes Marinheiro Jr., Diretor Clínico

À Câmara dos Vereadores de São Paulo

Ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo

Carta Aberta à população da zona sul de São Paulo

Leia também

Pas de remèdes!, Mirian Giannella

A Soma de todas as dores, Jorge Forbes

Regulamentação da Psicanálise?

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Elaborem seus textos para que circulem na rede,

fico à disposição para fazer laço na circulação e

nas traduções francês-português.



Propomos uma reunião de preparação no dia 27 de setembro de 2007,

quando Richard Abibon estará em São Paulo, em local a definir.

Quem poderia nos acolher?



Mirian Giannella pelo Comitê de preparação dos

Estados Gerais da Clínica no Brasil



Assinem a Petição On-line



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Mirian Giannella, Casa do Cipreste, Butantã, São Paulo, SP, Brasil